O Cone da Plausibilidade (também conhecido como Cone da Incerteza) é um conceito utilizado em gestão de projetos e riscos que representa a relação entre a quantidade de informações disponíveis sobre um evento futuro e a confiança que se pode ter na previsão desse evento.
O estrategista militar Charles W. Taylor inventou o cone da plausibilidade em 1988. Em seus estudos de prontidão militar nas forças armadas, Taylor (ele mesmo um militar) temia vários acontecimentos que poderiam fazer o apoio do governo às forças armadas diminuir no futuro.
Em um cenário, a política internacional dos Estados Unidos poderia se tornar mais isolacionista, fazendo o orçamento militar despencar. Alternativamente, o crescimento militar seria estimulado por um aumento nas missões de paz.
Os planejadores de cenários usam o cone da plausibilidade para planejar acontecimentos futuros com base em tendências do passado ou do presente. Atingir os resultados preferidos (ao invés dos prováveis) exige rever velhos hábitos e ir além do status quo.
No topo do cone, encontram-se eventos altamente incertos e que possuem pouca ou nenhuma informação disponível. À medida que mais informações são obtidas, o cone se estreita, o que significa que a previsão se torna mais precisa e a confiança na previsão aumenta. No entanto, mesmo no nível mais estreito do cone, ainda existe alguma incerteza, pois eventos futuros podem ser influenciados por fatores imprevisíveis.
O Cone da Plausibilidade é utilizado para ajudar na tomada de decisões em relação a projetos e riscos. Quanto mais informações disponíveis, menor é o risco envolvido e maior é a confiança na tomada de decisão. Por outro lado, quando há poucas informações disponíveis, as decisões podem ser mais difíceis e mais arriscadas.
É importante ressaltar que o Cone da Plausibilidade não é uma ferramenta para prever o futuro com precisão absoluta, mas sim uma forma de entender a incerteza envolvida em eventos futuros e ajudar na tomada de decisões com base nas informações disponíveis.